Bifrenaria inodora

 

 

2019 está chegando ao fim. Um ano marcado por problemas políticos, crises econômicas e muita tensão, tanto no Brasil como no âmbito mundial. Mais um ano que finda deixando marcas e trazendo expectativas para o ano que chega.

Em termos pessoais 2019 foi um ano muito complicado em relação à saúde mas muito gratificante em termos laborais, com a realização de vários cursos, com a conquista de vários prêmios em exposições de orquídeas e, principalmente, com a boa repercussão deste blog.

Agradeço a todos vocês pelo companheirismo e pelo carinho, e lhes desejo um feliz 2020, pleno em realizações pessoais e profissionais, com muita saúde, muita paz, harmonia e amor.

 

Bifrenaria inodora - ano novo JPG

 

 

E para encerrar o ano escolhi como tema para esta aula uma planta pertencente a um gênero quase exclusivamente brasileiro. Uma planta vigorosa muito comum em nossa Mata Atlântica, e facilmente identificada por seus grandes bulbos de formato piramidal. Uma planta cujas flores esbanjam a mesma harmoniosa combinação de cores da escola de samba Mangueira. Uma planta fantástica que todo ano me presenteia com lindas floradas e que enche de vida o meu orquidário. Enfim, uma planta espetacular que cultivo com muito amor e carinho, e que recomendo aos leitores. Estou falando da Bifrenaria inodora…

 

 

… a orquídea “sem cheiro” perfumada

 

 

Bifrenaria (abreviatura: Bif.), é um gênero da família Orchidaceae, proposto em 1832 pelo botânico inglês John Lindley (1799 – 1865), provavelmente o mais renomado de todos orquidólogos.

Como já citado inúmeras vezes, Lindley provavelmente foi o mais renomado de todos orquidólogos. Descreveu centenas de gêneros e espécies, publicou muitos artigos e livros científicos, participou na fundação da revista Gardener’s Chronicle, e em 1857 foi agraciado com a Medalha Real, homenagem da Real Sociedade de Londres para pessoas com importantes contribuições para o avanço do conhecimento da Natureza.

 

Bifrenaria inodora - Lindley JPG

John Lindley

Imagem retirada da internet – Site:
https://www.britannica.com/biography/John-Lindley

 

 

Entre suas obras destacam-se os seguintes trabalhos:

  • An Outline of the First Principle of Horticulture – 1832,
  • An Outline of the Structure and Physiology of Plants – 1832,
  • Nixus Plantarum – 1833,
  • A Natural System Botany – 1836,
  • Flora Medica – 1838,
  • Theory oh Horticulture – 1840,
  • The Vegetable Kingdom – 1846,
  • Folia Orchidaceae – 1852 e
  • Descriptive Botany – 1858.

 

A planta “tipo” deste gênero é a Bifrenaria atropurpurea, originária da Mata Atlântica da região sudeste do Brasil, e que já foi abordada neste blog no dia 13/11/2016.

 

Bifrenaria inodora - Bifrenaria atropurpurea JPG

Bifrenaria atropurpurea

Foto retirada da internet – Site:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bifrenaria_atropurpurea

 

 

Trata-se de um gênero composto por pouco menos de 30 espécies, todas originárias da América do Sul. No Brasil temos alguns exemplares na Floresta Amazônica, e quase 20 espécies na Mata Atlântica, principalmente nas regiões sul e sudeste.

 

Bifrenaria inodora - Ocorrencia genero JPG

Bifrenaria   –  Ocorrência

Imagem retirada da internet – Site:
http://enlaescuelapublica.blogspot.com.br/2014/03/mapa-de-america-latina-con-todos-sus.html

 

 

As regiões montanhosas do Espírito Santo e Rio de Janeiro são os principais centros de dispersão destas orquídeas, sendo que só no Parque Nacional Serra dos Órgãos (PARNASO) podemos encontrar cerca de 15 espécies.

Com mais de 20 mil hectares, este maravilhoso parque é uma Unidade de Conservação Federal de Proteção Integral, subordinada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

 

Bifrenaria inodora - ICMBIO JPG

Instituto Chico Mendes – Logotipo

Imagem retirada da internet – Site:
http://www.icmbio.gov.br/portal/downloads1

 

 

O Parque Nacional Serra dos Órgãos abrange os municípios de Guapirim, Magé, Petrópolis e Teresópolis, localizados na região central do Rio de Janeiro. Um dos destaques dessa região é o famoso “Dedo de Deus”, um pico de 1.692 metros de altitude, cuja silhueta se assemelha a uma mão apontando o dedo indicador para o céu.

 

Bifrenaria inodora - Serra dos Orgãos JPG

Parque Nacional Serra dos Orgãos

Foto retirada da internet – Site:
https://www.thousandwonders.net/Serra+dos+Órgãos+National+Park

 

 

O nome deste gênero, Bifrenaria, deriva do latim: bi, que significa “dois”, e frenum, que significa “freio”, em referência aos dois calos parecidos com tiras, que unem as políneas ao viscídio da flor.

 

As plantas deste gênero tem habitats bem diferenciados. A maior parte delas são epífitas ou rupículas, sendo raras as adaptações para vida terrestre. Algumas espécies preferem matas abertas onde recebem maior incidência de luminosidade, e outras preferem matas mais fechadas, sombrias e úmidas. Não podemos generalizar o tratamento e cuidados necessários para as plantas deste gênero. É mandatório o estudo de cada planta para um correto cultivo.

 

 

Provavelmente a espécie mais conhecida do gênero, pelo menos aqui na região sul do Brasil, é a Bifrenaria harrisoniae, que muito admiro pelas formas, cores e perfume de suas flores.

 

Bifrenaria inodora - Bifrenaria harrisoniae JPG

Bifrenaria harrisoniae

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Apesar de algumas divergências entre orquidólogos, este gênero a princípio pode ser dividido em dois grupos:

 

Grupo 1:

 

É formado por espécies de Bifrenaria que possuem flores grandes e de aspecto ceroso, inflorescências curtas e com poucas flores, bulbos em formato pirâmidal, e são muito perfumadas. Estas plantas podem ser encontradas principalmente na região sudeste do Brasil, onde vegetam em matas abertas e ensolaradas.

Exemplos: Bifrenaria harrisoniae, Bifrenaria tyrianthina, Bifrenaria inodora, Bifrenaria atrpurpurea, Bifrenaria tetragona, Bifrenaria calcarata, e outras.

 

Bifrenaria inodora - Bifrenaria tetragona JPG

Bifrenaria tetragona

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Grupo 2:

 

É formado por espécies de Bifrenaria que possuem flores pequenas, inflorescências longas e com várias flores, bulbos bem menores que as do grupo 1 e possuem um perfume muito suave. Estas plantas pode ser encontradas principalmente na região amazônica, onde vegetam em matas mais sombrias e úmidas. As plantas deste grupo anteriormente estavam vinculadas ao gênero Adipe e posteriormente ao gênero Stenocoryne.

Exemplos: Bifrenaria aureofulva, Bifrenaria racemosa, Bifrenaria longicornis, Bifrenaria vittelina, Bifrenaria leucorhoda, e outras.

 

Bifrenaria inodora - Bifrenaria aureofulva JPG

Bifrenaria aureofulva

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

E como geralmente faço, para aqueles que desejam se aventurar na arte da hibridação, informo abaixo apenas alguns dos gêneros que pertencem à subtribo Maxillariinae, o mesmo no qual está incluso BifrenariaAnguloa, Anthosiphon, Chrysocycnis, Cryptocentrum, Cyrtidiorchis, Horvatia, Ida, Lycaste, Maxillaria, Mormolyca, Neomoorea, Pityphyllum, Rudolfiella, Scuticaria, Teuscheria, Trigonidium, Xylobium e seus híbridos.

 

Bifrenaria inodora - cientista JPG

 

 

Assim surgiu, por exemplo, o gênero Bifreniella (Bifla.), oriundo do cruzamento de uma Bifrenaria com uma Rudolfiella, e o gênero Lycastenaria (Ly.), oriundo do cruzamento de uma Bifrenaria com uma Lycaste.

 

 

E agora a planta do dia, a maravilhosa Bifrenaria inodora, descrita pelo próprio John Lindley em 1843, onze anos após ele ter criado o gênero.

 

A planta do dia está inserida no Grupo 1 acima descrito. Entrando na área de taxonomia, mostro abaixo a classificação completa desta orquídea:

 

Bifrenaria inodora - classificação JPG

 

 

Inodora, o nome desta espécie, é uma palavra derivada do latim, inodorus, cujo significado é “sem odor”, numa óbvia referência ao fato das flores desta orquídea não emanarem perfume, pelo menos na opinião do John Lindley.

Aliás, isto seria algo realmente raro, já que Bifrenaria é um gênero composto por plantas caracterizadas justamente pelo fato de possuirem fragrâncias intensas e muito agradáveis.

Em síntese, deixando de lado as suposições, a planta do dia emana sim uma suave fragrância adocicada que torna o nome desta espécie inadequada. E este fato já foi notado muito tempo atrás, em 1881, quando o maior expoente da orquidofilia do Brasil, o botânico João Barbosa Rodrigues (1842 – 1909), a rebatizou com o nome de Bifrenaria fragrans, nome que não vingou por muito tempo, que tinha o evidente ímpeto de mostrar tal erro.

Em todo caso, aqui está a justificativa para o título que escolhi para esta aula, … a orquídea “sem cheiro” perfumada.

 

Bifrenaria inodora - perfume SIM JPG

Bifrenaria inodora

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Aproveito o tema para informar a sinonímia completa desta orquídea: Bifrenaria aurantiaca; Bifrenaria fragrans; Bifrenaria fuerstenbergiana; Lycaste inodora e Stenocoryne inodora.

 

 

A Bifrenaria inodora é originária da faixa que se estende desde a região sul do Espírito Santo até a região norte do Rio Grande do Sul, onde vegeta de forma epífita, fixada em árvores, ou em rochas cobertas de musgo, vegetando de forma rupícola. Apesar de tratar-se de uma planta que se adapta facilmente a diversas condições climáticas, esta orquídea é mais comum em matas úmidas e abertas localizadas em altitudes inferiores a 1.400 metros.

 

Bifrenaria inodora - Ocorrencia especie JPG

Bifrenaria inodora  –  Ocorrência

Imagem retirada da internet – Site:
http://passinhosdeluz.blogspot.com/2013/05/conhecendo-o-mapa-do-brasil.html

 

 

O principal centro de dispersão desta Bifrenaria é o bioma Mata Atlântica dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, sendo a região conhecida como floresta ombrófila densa (1*), o seu principal reduto.

(1*) Floresta ombrófila densa: floresta caracterizada por possuir vegetação perenifolia (sempre verde), por densa vegetação arbustiva, com grande quantidade de trepadeiras e epífitas, como bromélias, samabaias e orquídeas. Nessa floresta as temperaturas são elevadas e não ocorre período de seca, com alto nível de precipitação bem distribuída ao longo do ano.

 

Bifrenaria inodora - Mata Atlântica JPG

Mata Atlântica – Paisagem típica

Imagem retirada da internet – Site:
https://www.todoestudo.com.br/geografia/mata-atlantica

 

 

Felizmente a Bifrenaria inodora não corre riscos de extinção. Por possuir uma extensa área de ocorrência, esta planta atualmente é classificada pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), como LC (Least Concern), cujá tradução é “pouco preocupante”. Este grupo inclui plantas com espécies abundantes e amplamente distribuídas na natureza.

A CNCFlora é uma referência nacional em geração, coordenação e difusão de informação sobre biodiversidade e conservação da flora brasileira ameaçada de extinção. Abaixo mostro a Lista Vermelha desta entidade, com a categorização das espécies quanto ao risco de extinção (Dados obtidos no link – http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/listavermelha):

 

Bifrenaria inodora - CNCFlora JPG

 

 

Trata-se de uma planta de crescimento simpodial (2*) e cespitoso (3*)  que forma lindas touceiras. Possui rizoma curto, robusto e ramificado, com grossas raízes cobertas com tecido velame. Seus pseudobulbos são monofoliados, de formato piramidal de seção transversal tetragonal, lisos quando novos tornando-se profundamente sulcados longitudinalmente com o passar do tempo. Em termos dimensionais podem chegar a 10cm de comprimento por 5cm de largura.

(2*) Crescimento simpodial: termo botânico utilizado para descrever plantas que crescem de forma lateral a partir de gemas em sua base.

(3*) Crescimento cespitoso: termo botânico utilizado para descrever plantas que crescem lançando novos brotos em várias direções e de maneira aglomerada, formando densas touceiras.

 

As folhas nascem do ápice dos pseudobulbos, são grandes e finas, de formato elíptico, com medidas que podem superar 30cm de comprimento por 11cm de largura. As inflorescências são curtas eretas e racemosas. Hastes florais de aproximadamente 7cm de comprimento que brotam da base dos pseudobulbos mais novos, suportando normalmente 2 grandes flores ressupinadas de aproximadamente 7,0cm de diâmetro.

 

Bifrenaria inodora - planta JPG

Bifrenaria inodora  –  Estruturas da planta

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Estas flores são um espetáculo de formas e cores. Por sua constituição e aparência, espessa e cerosa, aparentam ser artificiais. Sépalas maiores do que as pétalas, todas apresentando uma linda tonalidade de verde claro. No labelo, trilobado, amplo predomínio de um rosa claro e delicado. Destaque ainda para as pilosidades existentes no lobo central do labelo, e para o calcar (esporão) de aproximadamente 3,5cm de comprimento existente na parte traseira da flor. Na figura abaixo tento mostrar a disposição das citadas estruturas florais:

 

Bifrenaria inodora - flor JPG

Bifrenaria inodora  –  Estruturas florais

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Uma característica interessante, que facilita na identificação desta espécie, é o fato de possuir lobo central do labelo duas vezes mais comprido que largo, fato que não ocorre nas demais plantas do gênero Bifrenaria.

 

As cores acima citadas são planta “tipo” da espécie. Existe também a variedade alba, que mantém a cor das sépalas e das pétalas mas troca a cor do labelo, de rosa para branco.

 

Bifrenaria inodora - alba JPG

Bifrenaria inodora var. alba 

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Embora não existam muitas pesquisas sobre o tema, algumas evidências levam a crer que os principais agentes polinizadores desta, e da maior parte das plantas do gênero Bifrenaria, são as abelhas da tribo Euglossini, da família Apidae. As abelhas desta tribo são conhecidas como abelhas-das-orquídeas, e são facilmente reconhecidas por possuirem uma pigmentação metalizada, geralmente em tons de verde e/ou azul.

 

Bifrenaria inodora - Abelhas Euglossini JPG

Abelha da tribo Euglossini

Foto retirada da internet – Site:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Euglossa_bazinga

 

 

A Bifrenaria inodora é uma planta robusta, extremamente resistente e de fácil cultivo. Abaixo relaciono algumas dicas:

  • Como todas as plantas de habito epífita, pode ser cultivada em cascas ou troncos de árvores, com muitas raízes expostas. Aliás, esta é minha recomendação para cultivo.
  • Porém, também pode ser cultivada em vaso de plástico ou caixeta de madeira. Neste caso utilize vasos preferencialmente rasos. Se esta for sua opção, então sugiro um substrato feito de partes iguais de casca de pinus, carvão vegetal e pedra brita.
  • A periodicidade das regas vai depender de vários fatores, tais como do substrato utilizado, temperatura, umidade ambiente, vento, etc. Porém, se você utilizar o substrato que sugeri no parágrafo acima, então recomendo regas dia sim dia não em períodos quentes, e a cada 4 ou 5 dias em períodos frios.
  • Diminua um pouco o volume das regas quando começarem a aparecer as inflorescências para evitar o apodrecimento dos botões florais.
  • Para esta planta é muito importante o sistema de drenagem. Qualquer acúmulo de água pode ocasionar o apodrecimento dos pseudobulbos.
  • Procure cultivar esta orquídea em local com boa ventilação. Ambientes fechados e abafados representam um irrecusável convite para pragas como ácaros, cochonilhas, pulgões e percevejos, que perfuram as diversas estruturas da planta abrindo passagem para a entrada de fungos, bactérias e vírus.
  • Esta planta aprecia uma boa luminosidade mas sem exposição direta a raios solares. Recomendo cultivo com sombreamento entre 40 e 50%.
  • Em termos de temperatura sugiro cultivo entre 10 e 35 graus. Proteja esta planta nos dias mais rigorosos do inverno.
  • Pode ser dividida como quase todas as orquídeas de crescimento simpodial, cortando o rizoma e deixando pelo menos 3 ou 4 bulbos em cada parte da divisão.
  • Uma boa adubação também é indispensável. Faça isto periodicamente respeitando as orientações dos fabricantes.

 

Aqui na região sul do Brasil floresce normalmente em pleno verão, e cada floração dura em média 20 dias. Recomendo.

 

 

A seguir relaciono algumas imagens ilustrativas, começando com uma foto enviada por meu grande amigo Adir Blanc, registrando a ocorrência de Bifrenaria inodora em seu sítio localizado no município de Cerro Azul, no Paraná, próximo à divisa com o estado de São Paulo, em pleno Vale do Ribeira:

 

 

Bifrenaria inodora - Adir Blanc - nov-2019

Bifrenaria inodora

Propriedade e créditos fotográficos:  Adir Blanc  (Curitiba – PR)

 

 

 

E agora, para finalizar, mais algumas fotos dos exemplares de minha coleção:

 

 

 

Bifrenaria inodora - novembro 2019 (1)

Bifrenaria inodora

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller  (Curitiba – PR)

 

 

 

Bifrenaria inodora - novembro 2019 (4)

Bifrenaria inodora

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller  (Curitiba – PR)

 

 

 

Bifrenaria inodora - novembro 2019 (2)

Bifrenaria inodora

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller  (Curitiba – PR)

 

 

 

Bifrenaria inodora - novembro 2019 (5)

Bifrenaria inodora

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller  (Curitiba – PR)

 

 

 

Bifrenaria inodora - novembro 2019 (3)

Bifrenaria inodora

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller  (Curitiba – PR)

 

 

 

Bifrenaria inodora - novembro 2019 (6)

Bifrenaria inodora var. alba

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller  (Curitiba – PR)

 

 

 

Bifrenaria inodora - novembro 2019 (7)

Bifrenaria inodora var. alba

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller  (Curitiba – PR)

 

 

 

Bifrenaria inodora - novembro 2019 (8)

Bifrenaria inodora var. alba

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller  (Curitiba – PR)

 

 

 

Bifrenaria inodora - novembro 2019 (9)

Bifrenaria inodora var. alba

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller  (Curitiba – PR)

 

 

 

Bifrenaria inodora - novembro 2019 (10)

Bifrenaria inodora var. alba

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller  (Curitiba – PR)

 

 

 

Bifrenaria inodora - novembro 2019 (11)

Bifrenaria inodora var. alba

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller  (Curitiba – PR)

 

 

 

 

 

IMAGENS: fonte pesquisa GOOGLE

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IMAGES: GOOGLE search

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6 pensamentos sobre “Bifrenaria inodora

  1. Bom dia! Mais uma aula fantástica. Excelente explicação. Adoro as Bifrenarias. Desejo que você tenha muita saúde e disposição para continuar escrevendo e ensinando. Desejo um Ano Novo de muitas conquistas e realizações, juntos, sempre. Amo você.

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