31 987831412
Pampulha, Belo Horizonte

Biologia da Paisagem

Tilândsia sobre árvore.

Tillandsia sp. – tilândsias

Origem: Américas, inclusive o Brasil;


Família: Bromeliaceae;

Ecologia: grupo de mais de 700 espécies tropicais e subtropicais, rupícolas ou, mais frequentemente, epífitas, presente em todos os domínios de vegetação do Brasil (Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Amazônia, Pampas e Pantanal), principalmente na Mata Atlântica, tanto em formações campestres quanto savânicas e florestais. Também é recorrente de forma espontânea em área urbana, como em Belo Horizonte, onde se destacam as espécies T. pohliana e T. recurvata. Apresenta um centro de diversidade no norte da América Central e nos Andes. É o maior gênero da família Bromeliaceae.

Pode ser encontrada sem dificuldades no Parque Estadual do Ibitipoca - MG:


Porte: erva de tamanhos bastante variável, porém a maioria é pequena, sustentada por caule curto, aparentemente ausente a bem desenvolvido, ramificado ou não


Folhagem: folhas em diferentes tons de verde (inclusive próximos do azul), às vezes com tons avermelhados, lineares ou filiformes, eretas, normalmente rígidas, em conformação de roseta, cuja base pode ser bulbiforme. 


Floração: inflorescências terminais,sustentadas por escapo floral ereto, levemente recurvado ou pêndulo. As flores são sésseis ou pediceladas, com ou sem fragrância, formadas por pétalas normalmente elípticas, em diversas cores: brancas, violáceas, róseas, creme a amareladas, alaranjadas, vermelhas, azuis ou verdes. As brácteas florais são vistosas e de cores variadas;


Frutificação: cápsula com sementes cilíndricas a fusiformes e plumosas em seu interior;


Cuidados: as bromélias tilândsia devem ser cultivadas em ambiente preferencialmente semi-sombreados, sempre com algumas horas de sol pleno. Pode ser afixadas em diversas superfícies, como troncos, cuias, pedaços e madeira, etc. Toleram a escassez hídrica, porém é importante borrifar água da vez em quando;


Uso paisagístico: grupo de espécies interessantíssimas para compor detalhes dos jardins, como ornamentar troncos de árvores e arbustos ou preencher espaços entre pedras. Como sobrevive sem substrato, apresenta elevada plasticidade quanto à forma de cultivo, o que permite o uso da criatividade para formar belos arranjos com a planta, como dentro da cuia das sapucaias.


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